R.(7)

 Faz o teu dever, suceda o que suceder.
 Pedi ao meu vizinho e envergonhei-me, vim para casa e remediei-me.
-Perdoai, pois quem não perdoa, não é digno de perdão.

Jogo para adivinhar uma carta escondida.

Com o baralho composto (já ensinado), estendes as cartas com a mão esquerda, em forma de leque, mas viradas para baixo, de modo a que se não vejam as “pintas”. Dirás a uma das pessoas presentes que tire uma carta qualquer, a que quiser e que a esconda logo de seguida. A seguir, partirás o baralho em dois montes, pelo sítio onde foi tirada a carta, então de modo que ninguém perceba, vês a carta que está por cima do monte de baixo. Supõe que a carta que observaste é um sete de espadas! Juntas 3 de memória o que faz 30, então a carta escondida é o rei de paus. Voltas a colocar no sítio onde o rei de paus foi tirado e colocas por cima o monte por onde partiste, para que o baralho fique sempre composto.
Boa sorte.

(Deves treinar primeiro, antes de efectuar o truque)

Queres ver o Mar...

Queres ver-o-mar?                          
Queres
Ver-o-mar?
Sentir a maresia,
Sentir a tarde chegar?

Queres
Ver-o-mar?
O rebentar das ondas,
A brisa teus cabelos molhar?

Queres
Ver-o-mar?
Ao fim da tarde,
Bem à tardinha?

Queres
Ver-o-mar?
Quando
O sol o vai beijar?

Queres ver-o-mar?

JoXavi

José Régio

















'José Régio e o seu burro' - por Hermínio Felizardo


Soneto quase inédito        
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
 

  
 JOSÉ RÉGIO Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje...
E depois ainda dizem que a tradição já não é o que era!!!    




Peixes

Este signo é figurado por 2 peixes e significa que assim, como os peixes são húmidos e vivem na água, também o tempo em PEIXES, é húmido e muito abundante em água. É um signo feminino, nocturno, aquático e de altas variações de temperatura. É danoso para águas de lagoas e fontes, tornando-as salobras. Entra o sol neste signo a 20 de Fevereiro e desde que entra até que sai, cresce o dia uma hora e meia. É casa de Júpiter, exaltação de Vénus, perde influência e danoso nocturno de Mercúrio e sua tristeza. Tem domínio nas “Regiões” do Irão, da Irlanda, Normandia, Sicília, Prússia e na antiga Panfilia. Em cidades, sobre Colónia, Veneza, Alexandria, Orense, Sevilha, São Tiago de Compostela. Em Portugal, sobre Braga, Fafe, Guimarães e Amarante.
O homem que nascer debaixo da influência deste signo, será amigo de viajar, de navegar pelos mares, do pecado da gula e por isso poderá ficar doente, se o seu planeta não o ajudar. Será um homem de poucas palavras, será inclinado a sair da sua pátria. Poderá ter enfermidades, aos quinze anos anos, outra aos trinta e a terceira aos trinta e oito. Promete, conforme sua natureza e temperamento, setenta e cinco anos de vida.
A mulher que nascer debaixo da influência deste signo, poderá ter continuados problemas com os olhos, será honesta e piedosa. Deve ter cuidado com o fogo. Aos 12 anos poderá ter uma doença, outra aos 21 anos e outra aos 30 anos. Promete, conforme sua natureza, 80 anos de vida.

R.(5)

- A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro. Ainda cansa mais que o trabalho e anda de companhia com a tristeza.

Outono


O que varre a tua alma?
O que te inquieta?
É o vento?
O vento que sopra do norte?
Ai como tempo,
Abraça o tempo.
E Tudo lá fora é vento.
E o vento sopra forte.


JoXavi