No Praino
Às vezes no inverno,
Todas as noites, todos os dias,
São pintados de branco.
O vento, sulca as ruas feitas de pedra
E o frio trespassa os corpos.
As almas, sossegam em redor do “lume”.
Contam histórias antigas
E cantam cantigas feitas de memórias.
O fumo dos chupões
anuncia paz.
O calor torna-nos quietos.
O estalar da lenha embala os corações
E olhamos para lá do
tempo,
Presos na hipnose das chamas.
Na minha aldeia,
Tantos dias, tantas noites,
São pintados de branco.
Joxavi
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